I DON´T WANT TO FIGHT NO MORE
Essa música sempre me tocou de alguma forma, desde a 1ª vez que a ouvi, quando era abertura de uma novela que passava na extinta Rede Manchete. A melodia em si já me deixava com aquela sensação de conforto, alegria no coração, alívio, libertação de algo, de crescimento. E essa sensação era tão gostosa, que eu, nos meus menos de 16 anos, já me sentia confortável e salva ao escutá-la. Era como se, apesar de todas as intempéries da vida, ela pudesse fluir de maneira harmônica, sem nada ou ninguém para nos tirar a paz.
Hoje sei que esta música, cantada por Tina Turner, simplesmente representa em sua vida, a libertação de momentos dolorosos e tão angustiantes,daqueles em que parece que temos que chegar ao fundo do poço para vermos que a vida não é só o que no momento vivemos, e que não somos só o que achamos ser.
Assitir ao videoclipe é ver uma Tina Turner feliz, livre, sem rancor, sem remorsos, dona de si, uma mulher em sua totalidade.
Como não me canso de assitir a este! E como cada vez que o vejo sinto-me feliz! não por mim, não por ela, mas por todos, por todos nós, seres que sofremos, nos iludimos, nos sentimos derrotados e muitas vezes sem saída, mas que como guerreiros conseguem chegar ao melhor de si num gesto quase mágico de reconhecimento de si mesmo.
Espaço de ações reflexivas, autoconhecimento e demonstrações explícitas de um SER
domingo, 24 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Passeando com os pensamentos: resposta a um e-mail me perguntando sobre a existência de publicações científicas sobre as crianças índigo
Nossos tempos são muito diferentes dos de 20 anos atrás. Estamos já vivendo um novo paradigma e ainda não nos demos conta disso; principalmente a ciência. No paradigma da transdisciplinaridade, ciência e espiritualidade têm que caminhar juntas, senão quase nada será aproveitado. O paradigma materialista ainda impera, mas já está em declínio há alguns anos, e nesta década temos visto o avanço vertiginoso de assuntos espirituais e outros ditos "transcendentes" chegarem até nossos pensamentos e mentes com mais frequência.
A ciência como ainda é formatada hoje, está ainda longe de aceitar terminologias como "Crianças Índigo, Crianças Cristais, Crianças Arco-Íris ou ainda 5ª raça raiz". Isso para a ciência atual não passa de especulação e mais um assuntozinho esotérico que está em voga.
Bom, como psicóloga transpessoal, não posso deixar de reconhecer uma mudança profunda no desenvoldimento do novo ser humano, e posso dizer que se assemelha muito e pode até corroborar o que chamamos de crianças índigo.
Eu considero que todas as crianças que nascem hoje são diferenciadas. Precisaríamos não só das bonitas e proféticas falas espirituais para confirmar isso, mas também que a ciência desse o braço a torcer e visse que há algo diferente, como por exemplo essa "epidemia" de TDA e TDAH, dislexia, etc. Para mim, estas não são mais umas simples disfunções cerebrais, mas sim a manifestação de uma nova forma de funcionamento do novo ser humano evoluído que está já presente entre nós. A ciência só tem sabido atrapalhar nesse sentido, primeiro negando o que é explícito, e segundo dopando e bloqueando as potencialidades dessa geração.
Os atuais cientistas têm revolucionado suas formas de pensar e abordar os fenômenos. Este mês aconteceu aqui no Brasil o Congresso Internacional de Psicologia Transpessoal. Neste congresso estiveram presentes os grandes pensadores do planeta na atualidade e entre eles estavam físicos, químicos, biólogos, psicólogos, mestres de sabedoria, filósofos, teólogos, etc. Isto serve para provar como a ciência precisa se unir ao que nunca deveria ter se separado: a arte e a espiritualidade. Este é o caminho, o caminho do UM, o caminho holísitco. Esse é o futuro da humanidade, já agora e sempre presente.
A ciência como ainda é formatada hoje, está ainda longe de aceitar terminologias como "Crianças Índigo, Crianças Cristais, Crianças Arco-Íris ou ainda 5ª raça raiz". Isso para a ciência atual não passa de especulação e mais um assuntozinho esotérico que está em voga.
Bom, como psicóloga transpessoal, não posso deixar de reconhecer uma mudança profunda no desenvoldimento do novo ser humano, e posso dizer que se assemelha muito e pode até corroborar o que chamamos de crianças índigo.
Eu considero que todas as crianças que nascem hoje são diferenciadas. Precisaríamos não só das bonitas e proféticas falas espirituais para confirmar isso, mas também que a ciência desse o braço a torcer e visse que há algo diferente, como por exemplo essa "epidemia" de TDA e TDAH, dislexia, etc. Para mim, estas não são mais umas simples disfunções cerebrais, mas sim a manifestação de uma nova forma de funcionamento do novo ser humano evoluído que está já presente entre nós. A ciência só tem sabido atrapalhar nesse sentido, primeiro negando o que é explícito, e segundo dopando e bloqueando as potencialidades dessa geração.
Os atuais cientistas têm revolucionado suas formas de pensar e abordar os fenômenos. Este mês aconteceu aqui no Brasil o Congresso Internacional de Psicologia Transpessoal. Neste congresso estiveram presentes os grandes pensadores do planeta na atualidade e entre eles estavam físicos, químicos, biólogos, psicólogos, mestres de sabedoria, filósofos, teólogos, etc. Isto serve para provar como a ciência precisa se unir ao que nunca deveria ter se separado: a arte e a espiritualidade. Este é o caminho, o caminho do UM, o caminho holísitco. Esse é o futuro da humanidade, já agora e sempre presente.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
VOICELESS
Sem voz
Afônica
Calada
No silêncio
Engraçado
Da impossibilidade
De dizer
Proferir
Entoar
Encantar
Ressoar
Ecoar
Palavras
Intenções
Sons
Vocábulos
Balbucios
Gemidos
Mantras
De paz
Amor
Desejo
Serenidade
Gratidão
Afônica
Calada
No silêncio
Engraçado
Da impossibilidade
De dizer
Proferir
Entoar
Encantar
Ressoar
Ecoar
Palavras
Intenções
Sons
Vocábulos
Balbucios
Gemidos
Mantras
De paz
Amor
Desejo
Serenidade
Gratidão
terça-feira, 3 de agosto de 2010
APENAS DIVAGAÇÕES

Você , leitor, já se sentiu não pertencente a este planeta tão maravilhoso que habitamos? Pois eu sinto isso quase todos os dias, principalmente quando me perco em devaneios abismais.
Às vezes sinto a Terra tremer, girar, respirar. Você já se conectou assim com a Terra? Pois deveria. É sensacional! Sente-se paz, continência, como num acalanto realizado pela Mãe Terra.
Acredito que perdemos essas sensações há muito tempo.
Quanto tempo do seu dia você gasta olhando para o céu, de dia e à noite? Quantas vezes você se pega sentindo o contato da água que te banha, limpa e reenergiza todos os dias? E o ar, já parou hoje para sentir aquela gostosa brisa que vem sempre ao encontro de seu corpo; ou já se perguntou se o clima da cidade onde você mora é o ideal para o perfeito funcionamento estrutural e fisiológico de seu corpo?
Já parou pra pensar que você habita um planeta cheio de criaturas desconhecidas, ainda não catalogadas pela ciência e que sem a presença delas sua vida não tem o mesmo andamento?
E os seres homo sapiens sapiens que vivem e convivem com você? Já se ligou que você todos os dias, por várias horas troca informações, afetos, estímulos, olhares, fluidos, sentimentos, com seres iguais, porém completamente diferentes de você? Seres com personalidades diferenciadas e únicas, que realizam mais ou menos conexões sinápticas que você; que são capazes de pensar sobre o pensar; que realizam arte; que são capazes de se autodestruir; que tiram a vida alheia por puro querer e nada mais; que são a ponte para outras dimensões e custam acreditar que tais existam; seres que fazem da posse de um mero pedaço de papel(em montes) a justificativa para sua felicidade ou o contrário; que só se enxergam em espelhos ambulantes revestidos do mesmo envoltório e com as mesmas funções fisiológicas? Seres dicotômicos, paradoxais, unos. E aí, já pensou sobre isso?
Pois é, como seria o que chamamos de E.T. nos observando agora? O que será que pensariam de nós? Estariam por acaso dandos boas risadas de nossa incapacidade de enxergarmos a nós mesmos e vermos a jaula que nós próprios criamos todos os dias?
É! Essa é a maravilha de vida que nos é dada a cada momento. E muitos nem prestam atenção às singularidades desse fantástico exercício do viver.
Lembrem-se: não criamos ficção somente para nos entretermos. Ela existe pra nos fazer recordar de onde viemos, quem somos e o quanto ainda temos a nos reconhecer. Pensem em tudo isso!
quinta-feira, 29 de julho de 2010
UMA FÃ TÍMIDA
Há pouco tempo fui ao Sesc Pompéia assistir ao show do músico e compositor Eduardo Gudin. Mal sabia eu que vários cantores participariam do show, que também era uma gravação de dvd. Entre esses artistas estavam Fabiana Cozza e Mônica Salmaso. A Fabiana Cozza já até conversei com ela, num dia muito especial em que minha amiga Clau me presenteou de aniversário. Logo após o show fui falar com a Fabiana e ela já até sabia quem eu era: a amiga da Clau, de Minas. Bom, quanto à Mônica Salmaso eu sempre quis ir a um show dela, mas jamais conseguira por inúmeros motivos. Eis então que naquele dia nos sentamos na parte de cima do teatro e depois de várias apresentações percebo uma pessoa bem ao meu lado no banco, só que essa pessoa estava em pé e com uma certa tensão. Quando olhei e vi quem era eu nem acreditei, pois que era justamente a Mônica Salmaso, olhando o show para ver sua hora de entrar. Nossa! Eu não acreditava. Eu mostrei-a para as meninas e elas me incentivaram a falar com ela, mas não tive coragem, hehehe! e também não quis desconcentrá-la, pois ela ainda entraria no palco para cantar. Ela estava toda concentrada e observando a tudo e todos.
Bom, pelo menos pude naquele dia ouvir ao vivo sua voz maravilhosa e sentir sua presença tão próxima a mim. Em uma próxima oportunidade não perderei a vez.
Bom, pelo menos pude naquele dia ouvir ao vivo sua voz maravilhosa e sentir sua presença tão próxima a mim. Em uma próxima oportunidade não perderei a vez.
domingo, 4 de julho de 2010
Eu... minha companhia!
Gosto da minha companhia, principalmente quando o chamado para estar sozinha é ouvido.
Gosto de silenciar um pouco minha boca, embora tentar fazer o mesmo com os pensamentos seja outra categoria.
Quando estou assim, durante um dia inteiro sozinha, na minha casa, em companhia de mim mesma e dos objetos que elegi para meu entorno, fico bem; como se as "velhas" habilidades batessem à porta pedindo passagem. É! Elas são espertas, se apresentam no momento em que minha mente - esta às vezes inquieta e tagarela colega - sai para dar uma voltinha.
Entendo perfeitamente porque a maioria dos literatos, gênios, estudiosos, filósofos, ficam acompanhados somente de si em seus momentos de criação e descoberta. É que a presença do Eu torna-se mais presente pra quem sente, pra quem precisa evocá-lo.
As grandes criações não acontecem com tagarelas por perto, sejam elas pessoas ou a própria mente do ser pensante.
Há também o perigo de acostumar-se com esse estado de estar só. Ele pode inibir a presença alheia. Afinal, somos seres interativos; precisamos de espelhos humanos para nortearmo-nos.
Mas tal perigo não temo.
Que seja proveitosa a presença de tão agradável companhia!
Gosto de silenciar um pouco minha boca, embora tentar fazer o mesmo com os pensamentos seja outra categoria.
Quando estou assim, durante um dia inteiro sozinha, na minha casa, em companhia de mim mesma e dos objetos que elegi para meu entorno, fico bem; como se as "velhas" habilidades batessem à porta pedindo passagem. É! Elas são espertas, se apresentam no momento em que minha mente - esta às vezes inquieta e tagarela colega - sai para dar uma voltinha.
Entendo perfeitamente porque a maioria dos literatos, gênios, estudiosos, filósofos, ficam acompanhados somente de si em seus momentos de criação e descoberta. É que a presença do Eu torna-se mais presente pra quem sente, pra quem precisa evocá-lo.
As grandes criações não acontecem com tagarelas por perto, sejam elas pessoas ou a própria mente do ser pensante.
Há também o perigo de acostumar-se com esse estado de estar só. Ele pode inibir a presença alheia. Afinal, somos seres interativos; precisamos de espelhos humanos para nortearmo-nos.
Mas tal perigo não temo.
Que seja proveitosa a presença de tão agradável companhia!
quarta-feira, 17 de março de 2010
YOU`VE GOT A WAY
Depois de escutar essa música lembrei-me de 10 anos atrás. Eu, um amor e outro amor. Puxa! Como às vezes a felicidade é imensa e intensa e não nos deixa outra saída a não ser viver... sem saber... por que..., apenas viver! E foi assim que vivi os últimos meses de 1999 e os primeiros de 2000. Um momento crucial, arrebatador, cheio de amor, só amor, por uma, por duas pessoas, tão diferentes, tão lindas, tão singulares, meio que "donas" do meu coração. Como dizer não a uma e sim a outra e vice-versa? Como dizer que o amor é para ser vivido, mesmo que precise ser dividido? Nada disso era dito, apenas sentido, em silêncio, no meu profundo.
Como eu queria fundi-los; eles, esses dois seres. Mas acabei por confundi-los e desejá-los igualmente. Um eu queria para continuar sendo, o outro para passar a ser. Isso mesmo, eu, Flávia! Passar a ser o que já era ou ser o que ainda não admitira?
Marcas me denunciavam, cheiros eram inconfundíveis: um sentia, o outro suspeitava. Um descobria o que o outro denunciava. E eu? Lembro-me de me perguntar... e eu? onde estou, quem sou? Eram muitas perguntas e sempre uma resposta: o amor. Eu os amara com tanta intensidade que cada encontro, cada esconderijo, cada pecado, era chorado, silenciado, e em cada encontro eu me perdia, tamanha minha responsabilidade.
Jamais pensara em quão importante poderia tornar-se cada segundo daqueles momentos juntos. Jamais sentira aquilo; jamais desejara aquilo, aquilo. E o que era aquilo? Era o amor! Amor por G., amor por A. Dois nomes, dois seres, duas almas lindas, dois corpos fonte de um amor louco, lindo, absurdo e inesquecível.
Encontraram-se duas vezes. Ironicamente, na 1ª estava eu nos braços de um, na 2ª encontrava-me nos braços do outro (oficialmente). Não sei se chegaram a se odiar. Mas a vida, como sempre justa, me fez ser, depois de muito tempo, de nenhum. Mas hoje, depois de 10 anos sei e sinto que fui dos dois e ainda sou. Pois não há nada nem ninguém que apague o que foi nosso: o vivido. Meu corpo abriga cada pedaço desses momentos, assim como cada célula de seus corpos guarda os mais preciosos momentos do mais lindo e verdadeiro encontro: do amor, do nosso amor.
Agora a vida nos mantem afastados pela magia da matéria, mas o poder da energia eterniza o que de nós jamais poderá ser tirado.
Amo vocês: G. e A.
Como eu queria fundi-los; eles, esses dois seres. Mas acabei por confundi-los e desejá-los igualmente. Um eu queria para continuar sendo, o outro para passar a ser. Isso mesmo, eu, Flávia! Passar a ser o que já era ou ser o que ainda não admitira?
Marcas me denunciavam, cheiros eram inconfundíveis: um sentia, o outro suspeitava. Um descobria o que o outro denunciava. E eu? Lembro-me de me perguntar... e eu? onde estou, quem sou? Eram muitas perguntas e sempre uma resposta: o amor. Eu os amara com tanta intensidade que cada encontro, cada esconderijo, cada pecado, era chorado, silenciado, e em cada encontro eu me perdia, tamanha minha responsabilidade.
Jamais pensara em quão importante poderia tornar-se cada segundo daqueles momentos juntos. Jamais sentira aquilo; jamais desejara aquilo, aquilo. E o que era aquilo? Era o amor! Amor por G., amor por A. Dois nomes, dois seres, duas almas lindas, dois corpos fonte de um amor louco, lindo, absurdo e inesquecível.
Encontraram-se duas vezes. Ironicamente, na 1ª estava eu nos braços de um, na 2ª encontrava-me nos braços do outro (oficialmente). Não sei se chegaram a se odiar. Mas a vida, como sempre justa, me fez ser, depois de muito tempo, de nenhum. Mas hoje, depois de 10 anos sei e sinto que fui dos dois e ainda sou. Pois não há nada nem ninguém que apague o que foi nosso: o vivido. Meu corpo abriga cada pedaço desses momentos, assim como cada célula de seus corpos guarda os mais preciosos momentos do mais lindo e verdadeiro encontro: do amor, do nosso amor.
Agora a vida nos mantem afastados pela magia da matéria, mas o poder da energia eterniza o que de nós jamais poderá ser tirado.
Amo vocês: G. e A.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
DIVAGAÇÕES PRÉ-CAMBRIANAS
Para quem escrevo, quando escrevo?
Quem é você que entra neste blog e me lê, lendo o que escrevo?
Por que as palavras não fluem mais nas naus pensamentosféricas habitantes de mim?
Quais os caminhos mais precisos para provocarem o gozo autêntico de um desejo calado, sufocado, porém tão por mim acalentado? Este mesmo: escrever?
O que acontece que não vai adiante? Para no primeiro auto-impulso?
Ah, se eu soubesse desses tantos caracteres interrogativos sobre, de, para mim mesma...
Sempre achei as perguntas mais interessantes que as respostas, e prefiro me deliciar no êxtase de continuar à procura das últimas, sem querer muitas vezes abortar o gozo do encontro com o possível, o imaginável, o se...
É! Sou a senhora pergunta. Para alguns poucos, muito poucos amigos, sou a mocinha "por quê". Por que isso, por que aquilo... blá, blá...
As perguntas me alimentam, por isso muitas vezes o retardamento do gozo é providencial: me leva à perdição dos sabores do que imaginava ser, do que está sendo e do tão esperado, mas ainda não degustado, gosto do fim, do encontro, do encaixe, da entrega, do fundir, ou, para muitos, da morte.
Quando o desejo tão aguardado e desejado é realizado, deixa de ser desejo e passa a ser de outra ordem. Talvez seja por isso que muitas pessoas não se entreguem ao amor, e passem suas vidas inteiras somente desejando desejos, mas não desejando realizá-los.
Quando realizamos o que tanto queríamos, ansiávamos, o que resta a fazer, o que resta a desejar?
Será que a resposta pra essa pergunta está lá, lá onde Buda chegou, Jesus transitou, Krishna se encontrou?
Ou será que precisamos chegar nesse "lá" pra vermos que é o "cá" que de fato nos move e nos leva a viver?
Não sei se prefiro o som ao silêncio, ou se prefiro o preto ao branco, ou se prefiro a vida à morte. As facetas parecem tão misturadas, tão unas que já nem sei como conseguimos denominá-las diferentemente.
Mas como sempre volto às perguntas, pois como disse, estas me movem...
E agora, o hoje é aquele velho conhecido que te possibilitou estar aqui e você nem notava. Por que será?
Por que desejar torto o que tão reto lhe aparece?
E o pior: por que fazer pouco quando tão muito lhe apetece?
Sabe, Flávia, a Renata lhe diz um pouco assim: VIVA, BRINQUE, RECONSIDERE, RELEVE, ACOLHA, VALORIZE, RENASÇA E ao longo do percurso aproveite para SER e assim, vá SENDO: a Flávia Renata.
Quem é você que entra neste blog e me lê, lendo o que escrevo?
Por que as palavras não fluem mais nas naus pensamentosféricas habitantes de mim?
Quais os caminhos mais precisos para provocarem o gozo autêntico de um desejo calado, sufocado, porém tão por mim acalentado? Este mesmo: escrever?
O que acontece que não vai adiante? Para no primeiro auto-impulso?
Ah, se eu soubesse desses tantos caracteres interrogativos sobre, de, para mim mesma...
Sempre achei as perguntas mais interessantes que as respostas, e prefiro me deliciar no êxtase de continuar à procura das últimas, sem querer muitas vezes abortar o gozo do encontro com o possível, o imaginável, o se...
É! Sou a senhora pergunta. Para alguns poucos, muito poucos amigos, sou a mocinha "por quê". Por que isso, por que aquilo... blá, blá...
As perguntas me alimentam, por isso muitas vezes o retardamento do gozo é providencial: me leva à perdição dos sabores do que imaginava ser, do que está sendo e do tão esperado, mas ainda não degustado, gosto do fim, do encontro, do encaixe, da entrega, do fundir, ou, para muitos, da morte.
Quando o desejo tão aguardado e desejado é realizado, deixa de ser desejo e passa a ser de outra ordem. Talvez seja por isso que muitas pessoas não se entreguem ao amor, e passem suas vidas inteiras somente desejando desejos, mas não desejando realizá-los.
Quando realizamos o que tanto queríamos, ansiávamos, o que resta a fazer, o que resta a desejar?
Será que a resposta pra essa pergunta está lá, lá onde Buda chegou, Jesus transitou, Krishna se encontrou?
Ou será que precisamos chegar nesse "lá" pra vermos que é o "cá" que de fato nos move e nos leva a viver?
Não sei se prefiro o som ao silêncio, ou se prefiro o preto ao branco, ou se prefiro a vida à morte. As facetas parecem tão misturadas, tão unas que já nem sei como conseguimos denominá-las diferentemente.
Mas como sempre volto às perguntas, pois como disse, estas me movem...
E agora, o hoje é aquele velho conhecido que te possibilitou estar aqui e você nem notava. Por que será?
Por que desejar torto o que tão reto lhe aparece?
E o pior: por que fazer pouco quando tão muito lhe apetece?
Sabe, Flávia, a Renata lhe diz um pouco assim: VIVA, BRINQUE, RECONSIDERE, RELEVE, ACOLHA, VALORIZE, RENASÇA E ao longo do percurso aproveite para SER e assim, vá SENDO: a Flávia Renata.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
100 MÚSICAS QUE CONTAM MINHA VIDA
Segue uma lista com 100 músicas que podem ser chamadas as músícas da minha vida (até agora). São momentos, situações, encontros e desencontros, pensamentos, ideais, desejos, frustrações, amores rompidos, vitórias... representadas pelas melodias, letras ou energias dessas incansáveis e sempre emocionantes audições:
P.S. ESTA ORDEM É ALEATÓRIA
1) WITH OR WITHOUT YOU - U2
2) CLUBE DA ESQUINA - FLÁVIO VENTURINI
3) POEMA - NEY MATOGROSSO
4) FENÔMENOS DA NATUREZA - JORGE VERCILO
5) SANGUE LATINO - SECOS & MOLHADOS
6) 1973 - JAMES BLUNT
7) CARMINA BURANA - CARL ORFF
8) CUPIDO - MARIA RITA
9) YELLOW - COLDPLAY
10) THE ROADHOUSE BLUES - THE DOORS
11) VAMBORA - ADRIANA CALCANHOTO
12) DUNAS - ROSA PASSOS
13) INVERNO - ADRIANA CALCANHOTO
14) SEXPERIENCED - CACHORRO GRANDE
15) OLHAR PROFUNDO - MÔNICA SALMASO
16) ROMÂNTICOS - WANDER LEE
17) FLOR DE IR EMBORA - FÁTIMA GUEDES
18) ENDLESS LOVE - LIONEL RITCHIE & DIANA ROSS
19) LOSING MY RELIGION - R.E.M.
20) HEY BOY, HEY GIRL - THE CHEMICAL BROTHERS
21) SHE WILL BE LOVED - MAROON 5
22) EVERY BREATH YOU TAKE - THE POLICE
23) CERTAS COISAS - LULU SANTOS
24) BEAT IT - MICHAEL JACKSON
25) FRIENDS - JOE SATRIANI
26) SYMPHONY Nº9 'CHORAL" - LUDWIG VAN BEETHOVEN
27) LA SOLITUDINE - RENATO RUSSO
28) O MESSIAS - HAENDEL
29) IF YOU GO - SOPHIE ELLIS BEXTOR
30) CHÃO DE GIZ - ZÉ RAMALHO
31) RODA VIVA - CHICO BUARQUE & FERNANDA PORTO
32) TEMPO REI - GILBERTO GIL
33) PÉTALA - DJAVAN
34) PALCO - GILBERTO GIL
35) GRITO DE ALERTA - MARIA BETHANIA
36) CHERISH - MADONNA
37) PERFEIÇÃO - LEGIÃO URBANA
38) SEGREDOS - FREJAT
39) ANTES QUE SEJA TARDE - PATO FU
40) CHEGA DE SAUDADE - TOM JOBIM
41) EVERYBODY WANTS TO RULE THE WORLD - TEARS FOR FEARS
42) TAKE ON ME - A-HA
43) ORDINARY WORLD - DURAN DURAN
44) THANK YOU - ALANIS MORRISSETE
45) I DON´T WANT TO FIGHT NO MORE - TINA TURNER
46) HOT N COLD - KATY PERRY
to be continued...
P.S. ESTA ORDEM É ALEATÓRIA
1) WITH OR WITHOUT YOU - U2
2) CLUBE DA ESQUINA - FLÁVIO VENTURINI
3) POEMA - NEY MATOGROSSO
4) FENÔMENOS DA NATUREZA - JORGE VERCILO
5) SANGUE LATINO - SECOS & MOLHADOS
6) 1973 - JAMES BLUNT
7) CARMINA BURANA - CARL ORFF
8) CUPIDO - MARIA RITA
9) YELLOW - COLDPLAY
10) THE ROADHOUSE BLUES - THE DOORS
11) VAMBORA - ADRIANA CALCANHOTO
12) DUNAS - ROSA PASSOS
13) INVERNO - ADRIANA CALCANHOTO
14) SEXPERIENCED - CACHORRO GRANDE
15) OLHAR PROFUNDO - MÔNICA SALMASO
16) ROMÂNTICOS - WANDER LEE
17) FLOR DE IR EMBORA - FÁTIMA GUEDES
18) ENDLESS LOVE - LIONEL RITCHIE & DIANA ROSS
19) LOSING MY RELIGION - R.E.M.
20) HEY BOY, HEY GIRL - THE CHEMICAL BROTHERS
21) SHE WILL BE LOVED - MAROON 5
22) EVERY BREATH YOU TAKE - THE POLICE
23) CERTAS COISAS - LULU SANTOS
24) BEAT IT - MICHAEL JACKSON
25) FRIENDS - JOE SATRIANI
26) SYMPHONY Nº9 'CHORAL" - LUDWIG VAN BEETHOVEN
27) LA SOLITUDINE - RENATO RUSSO
28) O MESSIAS - HAENDEL
29) IF YOU GO - SOPHIE ELLIS BEXTOR
30) CHÃO DE GIZ - ZÉ RAMALHO
31) RODA VIVA - CHICO BUARQUE & FERNANDA PORTO
32) TEMPO REI - GILBERTO GIL
33) PÉTALA - DJAVAN
34) PALCO - GILBERTO GIL
35) GRITO DE ALERTA - MARIA BETHANIA
36) CHERISH - MADONNA
37) PERFEIÇÃO - LEGIÃO URBANA
38) SEGREDOS - FREJAT
39) ANTES QUE SEJA TARDE - PATO FU
40) CHEGA DE SAUDADE - TOM JOBIM
41) EVERYBODY WANTS TO RULE THE WORLD - TEARS FOR FEARS
42) TAKE ON ME - A-HA
43) ORDINARY WORLD - DURAN DURAN
44) THANK YOU - ALANIS MORRISSETE
45) I DON´T WANT TO FIGHT NO MORE - TINA TURNER
46) HOT N COLD - KATY PERRY
to be continued...
2009/2010
ANO NOVO (2010)
COMEÇA COM FÉ, CORAGEM, VONTADE E MUITA DEDICAÇÃO AO MEU QUERER, A CRENÇA EM MIM MESMA E AO DESEJO DE CONCRETIZAR PROJETOS, NOVOS, ANTIGOS...
2009 FOI UM ANO DE PREPARAÇÃO; UM ANO BOM...
TROUXE-ME À REALIDADE DE MIM MESMA. UMA BÊNÇÃO TAL ACONTECIMENTO! HOJE ESTOU MAIS REALISTA.
EM 2009:
CONHECI E RECONHECI O AMOR;
APROVEITEI MINHAS HABILIDADES QUE ESTAVAM DESACREDITADAS E GUARDADAS NO FUNDO DO BAÚ. VIERAM À TONA E ME TROUXERAM ALEGRIA.;
MUDEI DE CASA E MATERIALIZEI MEU GRANDE DESEJO DE MORAR SOZINHA, E O MELHOR: EM SÃO PAULO, HAHAHA. QUEM DIRIA!;
TIVE UM NATAL MUITO LEGAL NUMA PRAIA MARAVILHOSA COM MINHA FAMÍLIA LINDA, DO JEITINHO QUE QUERIA;
CONSOLIDEI LAÇOS DE AMIZADE;
O BOM HUMOR FLUIU O ANO INTEIRO E ME FEZ RETOMAR MINHA ALEGRIA E ESPONTANEIDADE;
ETC...
ESSES FORAM SINAIS DE QUE 2010 SERÁ AINDA MELHOR!!!
COMEÇA COM FÉ, CORAGEM, VONTADE E MUITA DEDICAÇÃO AO MEU QUERER, A CRENÇA EM MIM MESMA E AO DESEJO DE CONCRETIZAR PROJETOS, NOVOS, ANTIGOS...
2009 FOI UM ANO DE PREPARAÇÃO; UM ANO BOM...
TROUXE-ME À REALIDADE DE MIM MESMA. UMA BÊNÇÃO TAL ACONTECIMENTO! HOJE ESTOU MAIS REALISTA.
EM 2009:
CONHECI E RECONHECI O AMOR;
APROVEITEI MINHAS HABILIDADES QUE ESTAVAM DESACREDITADAS E GUARDADAS NO FUNDO DO BAÚ. VIERAM À TONA E ME TROUXERAM ALEGRIA.;
MUDEI DE CASA E MATERIALIZEI MEU GRANDE DESEJO DE MORAR SOZINHA, E O MELHOR: EM SÃO PAULO, HAHAHA. QUEM DIRIA!;
TIVE UM NATAL MUITO LEGAL NUMA PRAIA MARAVILHOSA COM MINHA FAMÍLIA LINDA, DO JEITINHO QUE QUERIA;
CONSOLIDEI LAÇOS DE AMIZADE;
O BOM HUMOR FLUIU O ANO INTEIRO E ME FEZ RETOMAR MINHA ALEGRIA E ESPONTANEIDADE;
ETC...
ESSES FORAM SINAIS DE QUE 2010 SERÁ AINDA MELHOR!!!
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