Gosto da minha companhia, principalmente quando o chamado para estar sozinha é ouvido.
Gosto de silenciar um pouco minha boca, embora tentar fazer o mesmo com os pensamentos seja outra categoria.
Quando estou assim, durante um dia inteiro sozinha, na minha casa, em companhia de mim mesma e dos objetos que elegi para meu entorno, fico bem; como se as "velhas" habilidades batessem à porta pedindo passagem. É! Elas são espertas, se apresentam no momento em que minha mente - esta às vezes inquieta e tagarela colega - sai para dar uma voltinha.
Entendo perfeitamente porque a maioria dos literatos, gênios, estudiosos, filósofos, ficam acompanhados somente de si em seus momentos de criação e descoberta. É que a presença do Eu torna-se mais presente pra quem sente, pra quem precisa evocá-lo.
As grandes criações não acontecem com tagarelas por perto, sejam elas pessoas ou a própria mente do ser pensante.
Há também o perigo de acostumar-se com esse estado de estar só. Ele pode inibir a presença alheia. Afinal, somos seres interativos; precisamos de espelhos humanos para nortearmo-nos.
Mas tal perigo não temo.
Que seja proveitosa a presença de tão agradável companhia!
Um comentário:
Fala Flavinha!! Você é 10 danada! Achei massa o layout da página. "vc e sua companhia"...e lá tem coisa melhor que estar bem consigo, e mais, se entender? eu não acho. Sempre digo: quem se conhece sabe onde ir e sabe se dar aos outros. Desejo felicidades e dizer também que o mundo mágico da ilusão virtual, as vezes nos dá boa coisa e pessoas. você é uma dessas. Gosto de tu pra cacete doida!rsrs...beijoosss!
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