segunda-feira, 28 de abril de 2008

VIRADA CULTURAL


GAL COSTA


Um show inesquecível!

Uma Virada emocionante!

Me jogando na São João, em Sampa.

Pessoas desconhecidas surgem, olhares de boa energia, de união para um momento.

Acolhimento...


E Gal...

Ela e um único músico.

Um show lindo!

Músicas que embalaram a galera

A prosa a cada entre-músicas.

As Viradas

O corte de cabelo de Gal (haha, e sua ênfase)

A animação, a simpatia.


Foi lindo, foi...


Gal Costa! Que show! Que cantora! Que noite! Que Virada!


É São Paulo!!!!!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Nos últimos tempos tenho sido "acusada" de ser romântica.
E sabem, eu sou mesmo e não vejo nenhum problema nisso. Mas ultimamente tenho andado meio desligada dessas coisas: quero é curtir!!!!

Mas de qualquer forma, vou colocar aqui a letra de uma musiquinha que achei tão fofa e que só hoje parei pra prestar atenção à letra.

"Românticos são poucos
Românticos são loucos, desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro
É o paraíso.

Românticos são lindos
Românticos são limpos e pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha e sem juízo.
São tipos populares, que vivem pelos bares
E mesmo certos vão pedir perdão
E passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo de outra desilusão
Romântico é uma espécie em extinção
Românticos são poucos,
Romãnticos são loucos,
Como eu"

Vander Lee

domingo, 20 de abril de 2008

LIBERDADE

A liberdade é algo tão relativo. Um dos conceitos mais relativos criados pelo homem.

E tenho visto muito essa palavra, não só povoando minha mente, mas campos visuais têm me preenchido com tal grafia.

Penso que preciso voltar a ler Sartre, pois ele é mestre nesse assunto, e um tanto realista demais, tanto que chega até a doer em minhas ideologias inocentes, recheadas com sentimentalismos.

Acho que estou mesmo é voltando à minha velha e boa forma racionalista, só que agora num "corpo" mais equilibrado: com pitadas de sentir, naquelas lacunas que figuram quando o humano clama por sua fagulha divina.

terça-feira, 15 de abril de 2008



Sim, hoje além de boa companhia, um dia agradável, um passeio descontraído... termino a tarde com um filme muito bom. A minha cara, tudo que eu precisava ver. Adorei!

MY BLUEBERRY NIGHTS

Boa música, O Jude Law maravilhoso, sem falar do desfile de mulheres lindas.... nooosssaa!

Mas o melhor do filme, pra mim, é a viagem que a protagonista faz. Que tudo!!!!! Meio o que estou vivendo: me jogando na vida e vendo o que vem. Hehehe! E nessas voltas que a vida dá, crescemos............

Eta vida essa!

Assistam, eu recomendo!!!

terça-feira, 8 de abril de 2008

CASA DE MÃE


Há um bom tempo vivi com uma pessoa que dizia que a casa da minha mãe não era a minha casa. Eu queria acreditar por um tempo que aquilo era de fato verdade, pois estava eu em busca de minha "independência". Entretanto, quando ouvia tais palavras de uma boca alheia, aquilo soava como uma afronta. Afinal, eu sempre amei minha família e nunca tive problemas em conviver com eles - claro que em alguns momentos foi difícil, mas nunca ao ponto de querer "escapar, fugir" deles como incosncientemente se configurava para a outra pessoa em seu contexto familiar. Eu comprei por um tempo essa idéia (de que realmente a casa de minha mãe não era minha), mas no fundo algo me doía quando pensava assim.

Com o tempo deixei de viver com essa pessoa e voltei aos braços abertos de minha mãe. Percebi claramente que o que meu interior me dizia devia sempre ter sido ouvido, mas fui rebelde e não me escutei.

Há poucos dias conheci outra pessoa que mora longe da mãe, e ao contrário do que dizia a pessoa anterior, essa proclamou: "a casa de minha mãe sempre será a minha casa". Nooossa! Eu amei ouvir isso! Pois hoje tenho a plena certeza de que a casa de minha mãe nunca deixou de ser minha casa, e na verdade sempre será; esteja eu perto, dentro dela ou milhas distante.


É sempre bom aprender com as diferentes pessoas que passam por nossa vida. Com algumas aprendemos a desaprender, com outras a reaprender, e é claro, com todas elas sempre aprendemos a aprender. Essa é a mágica do estar com.


Entre essas várias aprendizagens, conclui que a casa de mamãe é meu porto seguro e agradeço por ele e ela existirem.

Revendo toda minha passada "rebeldia" penso que foi bom ter pensando o contrário um dia, pois o reaquecimento do sentimento e da inigualável sensação de ser amado e ter um lar ao qual sempre poderemos recorrer quando for preciso voltar, é a certificação de que a maturidade é viva, ativa e conscientemente não nos deixa fazer outra coisa a não ser crescer.






sábado, 5 de abril de 2008

DESERTO


Hoje peço licença pra colocar aqui neste espaço uma parte de algo que há anos mexeu muito comigo, e que por agora volta à minha vida: O DESERTO
Por Jean Yves Leloup



"Partir para o deserto
É partir
Para o mais longe
De si mesmo
...
E dali depois voltar
Para o mais perto."

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Uma das Cartas do tarô Zen de Osho

As pessoas têm muito medo daqueles que conhecem a si mesmos. Estes têm um certo poder, uma certa aura e um certo magnetismo, um carisma capaz de libertar os jovens, ainda cheios de vida, do aprisionamento tradicional...O homem iluminado não pode ser escravizado -- este é o problema -- e não pode ser feito prisioneiro... Todo gênio que tenha conhecido um pouco do seu íntimo está fadado a ser um pouco difícil de ser absorvido: ele deverá ser uma força perturbadora. As massas não querem ser perturbadas, ainda que se encontrem na miséria; estão na miséria, mas estão acostumadas com isso, e qualquer um que não seja um miserável parece um estranho. O homem iluminado é o maior forasteiro do mundo; ele parece não pertencer a ninguém. Nenhuma organização consegue confiná-lo, nenhuma comunidade, nenhuma sociedade, nenhuma nação.



Nossa, como sinto isso na pele.
Não que eu seja um gênio, mas procuro sempre minha luz, e percebo que isso perturba pessoas.
Essa carta é tudo o que penso e sinto sobre.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

INCOERÊNCIAS NÃO, REFORMULAÇÕES DE VIDA

Hoje, andando na Paulista, comei a pensar que estou fazendo tudo que outrora jamais aceitaria fazer:

Antes: "Eu jamais moraria em São Paulo, cidade poluída, aquela agitação, nem pensar, não conseguiria."
Hoje: Estou morando em São Paulo

Antes: "O último curso que eu faria na minha vida seria Direito"
Hoje: Acabei de me matricular no cursinho pra prestar Direito.

Antes: "Adoro Uberlândia, essa cidade é demais"
Hoje: Não quero nem sonhar em morar Uberlândia mais. Tenho depressão quando penso.

E assim vai, não vou contar tudo.

Mas o fato é que essa experiência está sendo boa. Claro que nada fácil. Afinal mudar completamente a vida, não é pra qualquer um, tem que ter muita coragem e estrutura pra aguentar as pauladas. É um total recomeço e em muitos aspectos um nascer para a vida.

Deixo aqui minha dica:

Antes de afirmar categoricamente qualquer coisa na vida, pense... repense.. e não diga, pois você não sabe em que supresas pode se jogar ou ser jogado.

EXPERIMENTE, FAÇA AQUILO QUE UM DIA VOCÊ DISSE QUE JAMAIS FARIA, SEJA POR QUE MOTIVO FOR. DEPOIS ME CONTA O RESULTADO!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Da Janela


Da janela

Vejo ela: a cidade.

Olho através dela, não vejo o concreto.

Vejo além, muito além.

Ruas com e sem saída, saídas dos seres andantes e pensantes

Muitos sem norte, com cortes profundos e feridas abertas.

Mas mesmo assim, da janela ouço o silêncio, que por incrível que pareça, vem da Avenida Paulista.

De repente esta visão me fez perceber que somos tão tolos e ficamos horas, dias, meses, vidas, olhando sempre para os mesmos aspectos, do mesmo ângulo; e perdemos o lance criativo de experimentar num simples movimento as milhares possibilidades de encontrarmos sentido para o que já achávamos banal.

Do meu universo humanístico e holístico vejo que pouco é muito para me deslumbrar!

E como uma janela pôde por tão pouco me contemplar com visões, conclusões tão acalentadoras.


Abençoada janelinha! Reacendeu a chama!