Cirandas

Ontem quase sem querer me perdi nos braços da alegria mundana do carnaval.
Marchinhas de outrora, que ainda ressoam nos pés da galera... de ontem e de hoje.
Confetes, serpentinas, bonecos e muitos sorrisos na cara.

Ah, como é bom ver o povo alegre, as crianças pulando, os adultos se esquecendo de seus problemas cotidianos. Me perdi um pouco nessa euforia inesperada.

De repente... amigos, colegas, aqueles velhos... em meio aos trenzinhos de gente se desvelavam e soltavam do rosto todas as máscaras pesadas. Era dia de colocar máscaras leves. E assim, muitos "velhos" foram chegando, se aproximando: abraços, apertos de mão, beijos, olhares de admiração e claro (sempre tem q ter) as típicas cantadas.

E assim a noite correu..............

O velho e bom Bar Aberto foi minha última paragem. Na companhia de meu mais "novo velho" amigo (...).

Hehe! Carnaval! Nem me lembro do último, também nem faço questão!

Mas é sempre bom saber que posso me entregar aos antigos rituais. Neles há sempre um toque de leve brisa que chega, encanta e convida o mais distraído dos seres a dançar.

Vem venham mais rodas e que nelas eu me ponha a girar.