quinta-feira, 29 de julho de 2010

UMA FÃ TÍMIDA

Há pouco tempo fui ao Sesc Pompéia assistir ao show do músico e compositor Eduardo Gudin. Mal sabia eu que vários cantores participariam do show, que também era uma gravação de dvd. Entre esses artistas estavam Fabiana Cozza e Mônica Salmaso. A Fabiana Cozza já até conversei com ela, num dia muito especial em que minha amiga Clau me presenteou de aniversário. Logo após o show fui falar com a Fabiana e ela já até sabia quem eu era: a amiga da Clau, de Minas. Bom, quanto à Mônica Salmaso eu sempre quis ir a um show dela, mas jamais conseguira por inúmeros motivos. Eis então que naquele dia nos sentamos na parte de cima do teatro e depois de várias apresentações percebo uma pessoa bem ao meu lado no banco, só que essa pessoa estava em pé e com uma certa tensão. Quando olhei e vi quem era eu nem acreditei, pois que era justamente a Mônica Salmaso, olhando o show para ver sua hora de entrar. Nossa! Eu não acreditava. Eu mostrei-a para as meninas e elas me incentivaram a falar com ela, mas não tive coragem, hehehe! e também não quis desconcentrá-la, pois ela ainda entraria no palco para cantar. Ela estava toda concentrada e observando a tudo e todos.
Bom, pelo menos pude naquele dia ouvir ao vivo sua voz maravilhosa e sentir sua presença tão próxima a mim. Em uma próxima oportunidade não perderei a vez.

domingo, 4 de julho de 2010

Eu... minha companhia!

Gosto da minha companhia, principalmente quando o chamado para estar sozinha é ouvido.
Gosto de silenciar um pouco minha boca, embora tentar fazer o mesmo com os pensamentos seja outra categoria.
Quando estou assim, durante um dia inteiro sozinha, na minha casa, em companhia de mim mesma e dos objetos que elegi para meu entorno, fico bem; como se as "velhas" habilidades batessem à porta pedindo passagem. É! Elas são espertas, se apresentam no momento em que minha mente - esta às vezes inquieta e tagarela colega - sai para dar uma voltinha.
Entendo perfeitamente porque a maioria dos literatos, gênios, estudiosos, filósofos, ficam acompanhados somente de si em seus momentos de criação e descoberta. É que a presença do Eu torna-se mais presente pra quem sente, pra quem precisa evocá-lo.
As grandes criações não acontecem com tagarelas por perto, sejam elas pessoas ou a própria mente do ser pensante.
Há também o perigo de acostumar-se com esse estado de estar só. Ele pode inibir a presença alheia. Afinal, somos seres interativos; precisamos de espelhos humanos para nortearmo-nos.
Mas tal perigo não temo.

Que seja proveitosa a presença de tão agradável companhia!