Não sei se choro, se me acalmo, ou se me entrego à vida dos desejos mundanos.
Não sei por que fui aparecer logo agora em sua vida, pois diante de tantos acontecimentos, pareço não caber.
Não sei como segurar minha ansiedade diante de tantos espaços vazios com esperas que torço para serem frutíferas.
Não sei nomear esse sentir tão intuitivo de que é você a me contemplar.
Não sei se é recíproco.
Não sei quais janelas, portas, acessos recorrer para ao menos ver o interior da sua casa.
Não sei fazer, não sei não fazer.
Não sei onde vai dar, se der.
Não sei o que pensas; sei apenas que me quer.
Diante de tantos não saberes apenas um saber se pronuncia com marcante presença: o de que a espera é a única saída para ir a algum lugar com você.
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