segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mãos

Maos...
Suas...
Impecavelmente "limpas"?

Hoje as vejo
Através da imagem cristalizada
São fortes!
Como não percebia?
Trazem seus traços de pessoa forte
Que faz...
Que vai atrás
Que não desiste

Marcas não há... eu me lembro
Elas têm presença!
Como se cruzam, como se entrelaçam, como abraçam, como penetram.

Ensaios mirabolantes de mãos que se enfastiam
Que não se saciam... nem a mim saciam
Seria coisa de hormônio?
Creio que mais uma brincadeirinha de controle
Que não satisfaz nenhum dos dois lados da interlocução.

Mas agora, olhando-as...
Elas me penetram de outra forma
Com nostalgia
De pensar que deixou para olhares alheios e alheios
A essência capturada num gesto "fino" e rápido.

Que elas toquem, te toquem
E te proporcionem mais do que seu olhar, porventura enganoso, não faz.
E aí está uma marca do seu poder:
As mãos
Olhe! elas saltam, sobressaltam...
E assim... deixei passar o que mais te mostrava!

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