sábado, 15 de novembro de 2008

Alguns Meses

Já não te vejo mais da mesma forma.
Passou até rápido.
Hoje , agora, estou me sentindo madura, forte...
Sua passagem trouxe esperanças vãs, alguns momentos de alegria e muitos de vazio.
Pena você ter ouvidos só para ouvir e não para escutar. Boca então, essa só quase para calar.
Não quero julgar, apenas conjugar, aqueles verbos que com você já não mais pronunciarei: dançar, ajudar, acariciar, revelar, estudar , acompanhar, ligar, beijar, esperar, convidar, fazer, conhecer, recrudescer, etc...
Agora não espere chamadas eletrônicas, nem por amizade.
É que me irrita a mentira, a covardia, a fraqueza, a esquiva e a falta de autenticidade. Preciso de tempo para digerir...
Siga seu caminho das curvas femininas não assumidas e escondidas dos que mais te querem. E enquanto buscares gozos sexuais e paixões arrebatadoras, estarás olhando somente para o que sua racionalidade consegue sustentar, e seu coração continuará pulsando por aquele algo, que certamente já existiu, mas que guardas como lembrança em momentos cristalizados em papéis.
Voe, dance com a vontade como danças com os pés. Não perca seu tempo procurando corpos, procure almas em corpos e assim pode ser que você consiga sentir que também é uma alma em um corpo e daí parta então para a grande aventura de se descobrir mulher, humana, feminina; com desejos proibidos sim, porém reveláveis; com inteligência emocional, não só intelectual.
Torço para que seus caminhos te levem à glória do amor e das conquistas do coração. Pois você também merece.
Por agora agradeço pela passagem, que mesmo rápida e dolorida, trouxe crescimento e muita luz aos porões de meu existir.

Obrigada!

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