sábado, 16 de agosto de 2008

LUA ECLIPSADA


Sem querer eu te vi.

E ai fiquei parada na sua beleza!

Esta mesma que sinto dentro de mim...

Dizem que é aquele escurinho, aquele feminino escondido.


Como és belo Grande Mistério!

Como me sondas Avó Lua!

Há muito não nos comunicávamos

Até que ao te olhar, a ti, te vi ecplisada.


Beleza e grandeza num só momento.

Dentro... fora de mim. Simultâneo.

Simples canção de alma, em voz masculina

Mas bem que era num tom e toque feminino.


E aí aquele escurinho foi saindo e descortinando.

Bem que eu sentia, dias atrás, esse fulgor, esse calor

Que aperta o peito... Seria angústia? Vontade de ir...?

É! Eu sentia, mas não discernia.


Então era isso!

Finalmente respondido!

O ecplipse! Lunar!

Do mar! dentro de mim, que nada, me atravessa e por vezes me arremessa um pouco mais... para perto de mim.

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