segunda-feira, 18 de agosto de 2008

CARMINA BURANA

Quero contar sobre um dos momentos mais emocionantes de minha vida.
Ontem pela manhã o cosmos me presenteou com Carmina Burana.
Nunca pensei que pudesse me emocionar tanto.
Lembro-me que quando mamãe saía de casa eu aproveitava para elevar o som ao último volume.
E naturalmente Carmina Burana era a música que mais ouvia. Eu ficava completamente alucinada, sentia sempre algo indizível: meu corpo se arrepiava, meu coração batia muito rápido, etc.
E ontem... ontem eu inocentemente nem imaginava o que estava por vir. Convidada por minha querida para assistirmos ao concerto ao ar livre no Ibirapuera, sentei-me sozinha no chão e fiquei à sua espera . O concerto ia começar, e eu sozinha. Então a OSESP começa.
Boom!!!! Meu corpo simplesmete explodiu ao som das primeiras notas de Carmina Burana. Meu Deus! Grande Mistério! O que era aquilo? Meus olhos se encheram de lágrimas, meu coração disparou imediatamente, e então senti tudo que era possível e impossível à minha limitada mente, ao meu palpável corpo. Todo este foi tomado em lágrimas da mais pura emoção. Eu só conseguia agradecer ao Grande Mistério por estar no planeta, por poder escutar algo tão sublime, tão divino, tão iluminado, tão perfeito! Pensei no ser humano, na grandeza que somos, no quão divinos somos...
Hoje, segunda-feira, eu ainda posso, vívidamente, sentir Carmina Burana retumbando em cada célula de meu corpo. A música simplemente não sai dos meus ouvidos.
Eu vivi ontem um daqueles momentos de abertura, com toda certeza uma das mais fantásticas experiências transpessoais que já pude em minha corrente existência sentir.
Quis o Grande Mistério que eu ficasse a apresentação inteira "sozinha", ali, sentada, como uma formiguinha, diante da grandeza daquele espetáculo, chorando quase sem parar a cada movimento daquela ópera cantata.

Obrigada Grande Mistério! Obrigada Eu Mesmo! OBRIGADA CARL ORFF!

sábado, 16 de agosto de 2008

LUA ECLIPSADA


Sem querer eu te vi.

E ai fiquei parada na sua beleza!

Esta mesma que sinto dentro de mim...

Dizem que é aquele escurinho, aquele feminino escondido.


Como és belo Grande Mistério!

Como me sondas Avó Lua!

Há muito não nos comunicávamos

Até que ao te olhar, a ti, te vi ecplisada.


Beleza e grandeza num só momento.

Dentro... fora de mim. Simultâneo.

Simples canção de alma, em voz masculina

Mas bem que era num tom e toque feminino.


E aí aquele escurinho foi saindo e descortinando.

Bem que eu sentia, dias atrás, esse fulgor, esse calor

Que aperta o peito... Seria angústia? Vontade de ir...?

É! Eu sentia, mas não discernia.


Então era isso!

Finalmente respondido!

O ecplipse! Lunar!

Do mar! dentro de mim, que nada, me atravessa e por vezes me arremessa um pouco mais... para perto de mim.

sábado, 9 de agosto de 2008

A TODOS AQUELES QUE PASSARAM PELA MINHA VIDA, "DE FORMA ÍNTIMA", E QUE CONTRIBUÍRAM PARA MEU CRESCIMENTO NA ARTE DO RELACIONAMENTO A DOIS.


AMOR PRA RECOMEÇAR
(ROBERTO FREJAT)
Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu te desejo, muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo dono de quem
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Eu desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar